
Eu não sei quem é a Rose. Sei que ela passou essa receita pra minha mãe, que deve ter gostado muito porque anotou no nosso caderninho. Lembro te ter comido essa queijadinha quando era pequena, mas não foi feita muitas vezes, e também não estava junto no momento dessa preparação, o que acabou me criando um problema: a receita era só uma lista de ingredientes, sem nenhum instrução a não ser a palavra BATER antes deles.
Mas bater como? Batedeira? Liquidificador? à mão?
O resto (temperatura do forno, tamanho de forma) a gente adivinha fácil, mas e o resto?
A lista de ingredientes também levantou vários questionamentos: quantos gramas tinha um pacote de coco ralado nos anos 80? 100g? 50? Qual o tamanho da colher de sopa pra medir o queijo e a farinha?
Infelizmente jamais saberemos e aí utilizei a ciência menos valorizada no mundo da confeitaria: o chute.
Então está aqui uma tradução/ releitura da queijadinha da misteriosa Rose, que ficou simplesmente deliciosa ainda que seja só uma versão da que mamãe fez um dia. Espero que gostem e que também traga pra vocês memórias gostosas.
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