Esses pãezinhos são daqueles que você olha e fica quebrando a cabeça pra saber como são modelados, mas na verdade são super simples!
Essa modelagem de nozinho não é novidade e já tinha visto em alguns canais de panificação gringos – o povo usa mais pra fazer pão de canela, mas aqui eu fiz com goiabada cremosa, e acho que qualquer geleia mais consistente dá certo!
Ando meio afastada dos doces mais artísticos, decorados – com a ausência das festas por causa do coronga acabei me voltando de novo para as receitas mais gostosas e simples. Acho que o momento faz a gente pensar um pouco no porquê das coisas e uma comidinha-conforto faz muito mais sentido agora né? Todo mundo precisando de um pouco de abraço.
Mas às vezes dá uma vontade de brincar com a comida e daí saíram os pães de bichinho. A massinha é uma básica de pão de leite mas que se presta super bem para modelagem simples, dá pra fazer o bichinho da sua preferência (ursinho, gato, lobo-guará, capivarinha, naja de brasília) e pode chamar as quiança tudo pra ajudar.
De vez em quando eu gosto de revisitar os tijolinhos base da confeitaria – é bom pra gente não esquecer as receitas tradicionais, se aperfeiçoar e também inventar uma moda, porque né, aqui a gente adora dar uma bagunçada nos clássicos.
Esses bolinhos de amor chamados gougères são um quitute que você já viu com certeza na sua versão açucarada – eles nada mais são do que uma carolina/bombinha sem recheio e com muito queijo na massa.
A massa utilizada é a pâte à choux, que parece difícil mas é tão fácil (ou mais) de fazer quanto um pão de queijo. Se precisarem de ajuda visual tem um passo a passo nos destaques nos stories do meu Instagram.
Aqui a minha inventada de moda foi trocar os queijos tradicionalmente usados por um bom meia cura mineiro, daqueles bem duros e salgadinhos mas, na real, qualquer queijo que dê pra ralar pode entrar nessa dança aqui.